Imóvel: uma alternativa de aposentadoria

A discussão em torno da reforma do sistema público da previdência social, que tomou conta do País nos últimos anos, especialmente no que se refere à questão das aposentadorias, desnudou uma outra face da matéria, atingindo uma camada da população, formada por jovens executivos, com idade inferior a 40 anos, que passou a buscar por meios próprios a segurança para os anos futuros, já não tão produtivos.

Um jovem que se inicie no mercado de trabalho com pouco mais de 20 anos, atinge sua maturidade profissional próximo dos 30 anos, conquistando a plenitude de sua carreira, principalmente financeira, "na casa dos" 40 anos, oportunidade em que, paulatinamente, irá desacelerar suas atividade, e, consequentemente, seus ganhos.

Obviamente, esta análise cronológica não constitui um dogma, mas, em menor ou maior grau, constitui a maioria das ocorrências desta população, lembrando a famosa curva de Gauss, concatenando idade a ganhos financeiros, ou seja, teremos no início e no fim da carreira ganhos percentuais menores do que os que se concentram na fase central da vida do executivo.

No caso de profissionais liberais, este quadro se mostra ainda mais presente, uma vez que eles não contam com um plano de aposentadoria complementar patrocinado por empresas.

Em função desta realidade incontestável, temos acompanhado,por diversas vias de comunicação, informes constantes sobre o tema, onde são discorridas diversas maneiras de se garantir um futuro tranquilo, sempre direcionados para fundos de aplicações financeiras, mesclando ativos de renda fixa e variável.

A recente crise dos mercados mundiais, a notória insegurança que os ativos financeiros geram, e os constantes questionamentos que temos recebido de pessoas de todas as áreas e segmentos, nos estimulam a esta análise comparativa que sugere a compra de imóveis, visando a preservação da renda após aposentadoria.

Reiterando nossas colocações anteriores, a ideia de Ter uma vida confortável, que possibilite a realização de sonhos e desejos, aparece na carreira de um executivo quando ele atinge o ápice de suas potencialidades, em torno dos 40 anos.

A partir desta premissa, a maioria dos ternários que temos acompanhado faz projeções de poupança para o cenário dos próximos 20 anos, objetivando um cálculo matemático-financeiro que possibilite um acúmulo ao final de um valor em torno de 1,0 ou 2,0 milhões de reais, considerando diversas taxas líquidas de juros esperados.

Nesta análise nos deteremos ao momento em que o investidor tem como objetivo acumutar a quantia de 1,0 milhão nos próximos 20 anos, sem qualquer capital inicial, o que gera uma poupança mensal necessária de aproximadamente R$ 1.750,00, considerando-se a taxa líquida de 8% ao ano.

Por outro lado, se a mesma quantia for destinada à compra de um ou mais imóveis, esse mesmo investidor poderá adquirir ao final de um período de 60 meses, ou 5 anos, ou um quarto do tempo previsto anteriormente, um ativo imobilizado cujo valor estimado é de R$ 100.000,00, gerando uma renda mensal de R$ 800,00, após o terceiro ano de compra, considerando imóveis em construção.

Após o terceiro ano, portanto, o imóvel gera uma receita que poderá corresponder aproximadamente à metade da prestação devida, abrindo um excedente de caixa para novas aplicações, seja em ativos financeiros ou reais.

Assim, o investidor forma uma carteira sólida e rentável, ainda nos anos de maior produtividade e, consequentemente, de maior rentabilidade, permitindo auferir ganhos anteriores à aposentadoria, o que pode favorecer a abertura de novas frentes de oportunidade, até mesmo no mercado financeiro.

Finamente, cabe ressaltar que o imóvel não é o ativo que contempla ganhos extraordinários, como os noticiados, por exemplo, no mercado de ações, mas também não oferece os enormes prejuízos, não menos alardeados, nas mesmas aplicações de renda variável.

O imóvel é o ativo que conjuga sua inquestionável segurança com uma rentabilidade constante, aliada a uma liquidez relativa, pois sempre haverá compradores dispostos a adquirir um bem de raiz, formando assim o tripé básico de um investimento, que poderá ser uma alternativa sólida de uma futura aposentadoria tranquila.

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