Seguro residencial

Publicado em 1 de julho de 2007

Certa vez um amigo corretor de seguros indagou aos companheiros de uma mesa de bar sobre as apólices que tinham contratado, quando constatou que todos possuíam seus carros segurados e nenhum havia contratado seguro para sua residência, tendo causado maior espanto o fato de informar que esta modalidade de proteção custa menos que um cafezinho ao dia.

Uma das razões apontadas por especialistas para esta realidade reside justamente no fato das pessoas fazerem uma analogia entre o seguro residencial e o automobilístico, calculando que o seguro da casa, que tem um valor bem superior ao automóvel, o custo será diretamente proporcional, o que irá significar uma pequena fortuna.

Além disso, alguns profissionais informam que, diante do preço tão acessível dessa cobertura, algumas pessoas acham que o valor anual é mensal, o que leva a um efeito contrário, pois muitos ficam desconfiados do produto e do vendedor, acabando não contratando, pois acham que não será entregue o prometido.

Não obstante esta realidade, as estatísticas do setor indicam um crescimento destas apólices nos últimos anos, sendo importante que as pessoas fiquem atentas ao contratar este seguro, pois ele pode conter coberturas desnecessárias e não contratar o que realmente interessa, portanto o segurado deve priorizar os riscos que a residência está mais exposta.

Dentre os eventos mais citados encontram-se vendaval, para quem mora na região sul do país, enchente, para os moradores da região Sudeste, roubo, para aqueles que moram em casas, e uma que é usualmente esquecida, responsabilidade civil, para quem mora em apartamentos, que poderá pagar os danos decorrentes de um vazamento no apartamento inferior.

Uma cobertura que vem ganhando destaque nesta modalidade de seguro refere-se aos danos elétricos, cuja demanda aumenta consideravelmente após a temporada de chuvas, quando muitos são vítimas de queima de eletrodomésticos em razão de sobrecarga ou variação de tensão na rede elétrica, usualmente causados por raios, sendo que os itens mais prejudicados são computadores e máquinas de lavar.

Independente da demanda e da cobertura, é sempre importante lembrar que o seguro residencial não é uma commodity, portanto existe uma gama enorme ao lembrar-se de variações entre os produtos disponíveis no mercado, razão pela qual é fundamental que o consumidor conte com a assessoria do corretor de seguros, um especialista que irá orientar na contratação das coberturas prioritárias, a melhor relação custo-benefício e acompanhar a regulação de um futuro sinistro.

Mesmo com esta assessoria é fundamental que seja feita uma leitura atenta no manual do segurado, que acompanha a apólice, por mais enfadonho que possa aparecer, pois é preciso verificar os diversos pontos do contrato firmado, além de se informar sobre os valores e os tipos de cobertura.

Com relação aos valores, o que merece maior destaque refere- se à perda decorrente de incêndio, que é o principal item do seguro, cuja abrangência deve cobrir o custo de reconstrução do imóvel e do conteúdo, sendo que as seguradoras possuem tabelas para construção e os bens devem ser declarados de forma minuciosa, especialmente se a pessoa tem o hábito de guardar notas fiscais.

No que se refere aos serviços, o segurado deve se informar do que a seguradora contratada disponibiliza, pois, dentre os pacotes oferecidos, encontram-se desde assistência de chaveiros 24 horas e consulta em veterinário até um check-up residencial, onde é ofertada uma revisão preventiva dos sistemas elétrico, hidráulico e sanitário.

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